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Conheça o panorama atual da venda de softwares no Brasil

Conheça o panorama atual da venda de softwares no Brasil

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O panorama de vendas do mercado de software brasileiro não poderia ser mais animador. Embora tenhamos nos distanciado do impressionante 7º lugar de 2012 — quando superamos ninguém menos que a China — os bons ventos parecem estar de volta.

Nesse segmento altamente competitivo, no qual capacidade de inovação é o mínimo que se espera para prosperar, ter uma posição de destaque em nível mundial é um ótimo indício. Sinaliza também um mercado interno forte e competitivo, no qual o alto nível dos produtos e serviços oferecidos puxa a demanda para cima. Em outras palavras: quanto melhor for a qualidade, aumenta o grau de exigência do consumidor e, assim, o mercado como um todo avança.

Por isso, estar a par do que acontece no ramo de TI é o primeiro passo para vender mais e tomar as decisões certas nas horas críticas. É disso que falaremos neste artigo. Prossiga na leitura e fique por dentro do que está acontecendo na área de tecnologia em nosso país.

Por que é importante conhecer o mercado de softwares?

Não há empresa que sobreviva quando deixa de conhecer o cenário em que está inserida. A propósito, esse é um dos objetivos quando se mapeia um negócio por meio da análise SWOT, lembra? Nela, as letras “O” e “T” se referem justamente à avaliação das oportunidades e das ameaças que o ambiente externo apresenta.

Conhecendo melhor o mercado em que sua empresa compete, você se coloca em condições de definir as estratégias mais adequadas para aumentar a sua cota. Não custa relembrar: o segmento de softwares e infoprodutos é altamente competitivo, com consumidores bastante exigentes. Logo, quem não se mantiver constantemente atualizado tende a ficar para trás.

O que dizem as pesquisas?

A despeito da economia ainda cambaleante em alguns setores-chave, no de TI as coisas parecem ter se estabilizado e as projeções apontam para crescimento. É o que se pode concluir a partir da leitura do relatório 2019 da ABES, a Associação Brasileira das Empresas de Software.

O dado de maior destaque do estudo é a manutenção do 9º lugar no mercado mundial desde 2017. Essa posição leva em conta os números do mercado interno, sem contar as exportações. Nesse quesito, o Brasil fica à frente de países como a Itália (11º lugar), Suécia (15º) e Coreia do Sul, que figura na 16ª posição.

Outra importante vitória para o Brasil é sua consolidação como maior mercado de softwares da América Latina. Diante dos nossos vizinhos, ganhamos de goleada: enquanto nosso mercado movimentou US$ 46 bilhões em 2018, o segundo colocado, o México, não totalizou nem a metade disso, já que registrou somente US$ 21,7 bilhões.

Chama a atenção, ainda, a expressiva taxa de crescimento de 46,8%. Os mexicanos, para efeito de comparação, cresceram 19,9% no período analisado, entre 2017 e 2018.

Como está o panorama interno?

Se o Brasil está bem na fita quando confrontado com outros países, no contexto doméstico o panorama é animador para regiões como Nordeste, Norte e Sul. Nelas, foi registrado crescimento no mercado no período que vai de 2012 a 2018. Em contrapartida, as regiões Centro-Oeste e Sudeste viram seus mercados encolherem, embora esta última tenha de longe a maior fatia do mercado nacional, registrando 60,4% dos negócios realizados.

A pesquisa confirma também a predominância das micro e pequenas empresas nos segmentos de serviços, distribuição e desenvolvimento de softwares. As microempresas respondem hoje pela maior fatia, compondo 48,7% das empresas de tecnologia do Brasil. Em seguida vêm as pequenas empresas, com 46,8%, seguidas das médias, com 4,1% e, por último, as grandes empresas, com somente 0,4% dos negócios em atividade.

Vale destacar a distribuição dos negócios por categoria. Nesse quesito, a prestação de serviços tecnológicos responde por 38,4% das vendas, seguida de perto pela distribuição e comercialização, com 34,3% e, por fim, a área de desenvolvimento, que responde por 27,3% do mercado interno.

Que estratégias de vendas adotar?

Considerando os números e o panorama de vendas, é possível antever algumas possibilidades para empresas que atuam no setor de tecnologia. Entre elas, tudo indica que explorar serviços é a opção com maiores chances de êxito, tendo em vista sua maior participação no volume de negócios.

Chama a atenção também o salto da região Nordeste, cujo mercado cresceu dois pontos percentuais entre 2012 e 2018. Ao lado da região Norte, esse foi o maior salto das macrorregiões brasileiras, com destaque para os estados da Bahia, Pernambuco e Ceará, os líderes em crescimento.

Dessa forma, uma estratégia que seja focada nos públicos desses estados pode ser mais escalável do que outras, em virtude da expansão em ritmo mais acelerado. Afinal, é nesses locais que se concentra toda uma demanda reprimida. Portanto, é onde o potencial para alavancar negócios em TI será naturalmente maior.

Resumindo: as empresas de tecnologia que prestam serviços nas regiões Norte e, principalmente, Nordeste, são as que terão mais fôlego para continuar crescendo nos próximos anos.

A partir dessa perspectiva, uma estratégia de vendas bem sucedida será aquela que contemplar as demandas mais específicas de cada estado e cidade. Nesse caso, cabe ao empresário da área de tecnologia fazer a sua parte, coletando dados sobre os locais em que pretende atuar para entrar nesses mercados com mais segurança.

Quais as perspectivas para o futuro?

Esse bom momento, ao que tudo indica, deve continuar. Isso se deve, em parte, às políticas para o setor de tecnologia e informática adotadas pelo governo no final de 2019. No mês de setembro, o ministério da Economia anunciou o fim da cobrança de imposto para 532 produtos importados sem similares nacionais utilizados na indústria de tecnologia.

Trata-se de um grande impulso para um setor que está em crescimento e, dessa forma, provavelmente continuará a mostrar a boa performance comercial no âmbito interno. Sendo assim, você tem pela frente um panorama de vendas dos mais animadores. Será que sua empresa está preparada?

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